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"Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever...".

Clarice Lispector

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RJ, RJ, Brazil
Estudo Letras e Pedagogia. Realizei um grande sonho de ser mãe. Amo minha filha. Amo minha vida e vivo a viver e a buscar compreender seus versos... Gosto de escrever o que já não cabe mais em mim e também me interessa bastante estudar sobre educação. Ah! E também acredito num mundo melhor, com pessoas melhores... E assim vou buscando, e ora e outra, encontrando...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Encontro com a escritora, com as escritoras ou entre as escritoras..

Bom, o título do evento não tem tanta importância. O que vale é o que ele representou para cada um presente, naquele dia frio de dezessete de maio. Posso dizer que, esse dia representou muitas coisas para mim e desrepresentou várias outras, na mesma proporção. Foi um dia epifânico. Ainda estou vivendo-o. Não quero que entenda, não vou comprometer-lhe tão egoísticamente assim.
Apenas digo.
Hoje pensei....
Corre um líquido dentro de mim.
Não sei sua cor, nem sua densidade.
Acredito que nele existam algumas partículas. Talvez do mundo, talvez de mim, talvez...
Ele se movimenta, como um caldo que borbulha quando ao fogo.
E chega um momento que não cabe mais em mim... nem o líquido, nem as partículas...
e a fumaça me sufoca...
Estou ebulindo, estou escrevendo...
Escrever é minha ebulição.
Quando sai essa pressão, o líquido escorre novamente, como num ciclo de viver...

Voltando...
Quero dizer a vcs que adorei conhecer a Adriana Calcanhoto, ela é uma doçura, extremamente descomprometida com qualquer expectativa, extremamente ela...
Tímida, branca e de uma calmaria vulvânica....

Mas agora me pergunto...
O que seria uma calmaria vulcânica?
Saiu tão expontaneamente...
Às vezes elas saem sem pedir licença, saem saindo e quando vou ver, procuro encontrar o sentido.
Encontro.
Primariamente o da liberdade
sem esquadros.
Acho que isso se deve a um momento de reflexão hj, no ponto de ônibus.
Percebi que o contraste também pode significar aproximação, como se o branco estivesse muito próximo ao preto, claroescuro, luz(e)sombra, tênue é a linha entre o tudo e o nada...
O antitético está para o uno assim como a calmaria para o vulcão.
Não há um sem o outro, coexistem num mesmo momento, num mesmo plano... um por trás do outro, e ora, vice-versa.

Adriana, obrigada por fazer parte desse dia. De quebra e recomeço...

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